O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, pressionou para que o processo que pode levar à caducidade do contrato da distribuidora Enel São Paulo seja discutido novamente, especialmente após um apagão significativo na região metropolitana. Ele mencionou a possibilidade de uma reunião extraordinária para deliberações, destacando a urgência imposta por autoridades do governo federal e estadual em resposta ao recente incidente.
Feitosa enviou um ofício ao diretor Gentil Nogueira para retomar a análise do processo, que considera o apagão de outubro passado e o ocorrido recentemente. A pressão para agir é intensa, especialmente após o ministro de Minas e Energia exigir uma resposta rápida para as falhas da empresa. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também manifestou preocupação e destacou a necessidade de ação imediata para resolver os problemas de fornecimento de energia.
As reuniões ordinárias da Aneel estão previstas para retomar apenas em janeiro de 2026, mas a situação poderia levar a uma convocação de emergência. A condução do processo será rigorosa e técnica, com foco na legalidade e celeridade, embora a inclusão do recente apagão na discussão tenha gerado incertezas sobre os prazos finais para uma deliberação.