A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelou que a conta de luz deve registrar um aumento médio de 7% em 2025. Esse percentual supera as previsões de inflação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que está em 1,03%, e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que alcança 4,68%. O crescimento das tarifas é atribuído principalmente ao aumento dos encargos setoriais e financeiros que pressionam o custo da energia.
Entre os principais fatores que contribuem para essa elevação estão os encargos setoriais, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE-Uso), que deve ter uma alta projetada de 1,2%. Essa conta é a maior parcela e destina-se a cobrir os gastos com subsídios que são rateados entre os consumidores através da tarifa mensal. Além disso, a quota CDE-GD, com uma projeção de aumento de 1,3%, compensa descontos oferecidos a consumidores que utilizam sistemas de micro e minigeração de energia elétrica.
Diante desse cenário, o aumento na conta de luz pode ter repercussões significativas no orçamento das famílias e nas operações das empresas. É necessário que as autoridades estejam atentas a essa situação, considerando estratégias para mitigar os impactos da elevação das tarifas e garantir que o acesso à energia continue sendo viável para todos os segmentos da sociedade.

