A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que utilizará um processo previsto para 2024 para apressar a análise do contrato da Enel em São Paulo. A decisão foi tomada após um apagão que deixou 2,4 milhões de imóveis sem energia e a partir de um pedido conjunto do Ministério de Minas e Energia, do governo paulista e da Prefeitura. O evento ocorreu em 10 de dezembro de 2025 e reabriu discussões sobre a eficácia dos serviços prestados pela concessionária.
A Aneel já havia iniciado o processo de verificação das falhas na prestação de serviços pela Enel, que inclui a avaliação de reincidências em problemas de restabelecimento de energia. A agência tem a responsabilidade de conduzir a investigação, mas a decisão final sobre a caducidade do contrato cabe ao Ministério de Minas e Energia. Especialistas alertam que o processo pode durar pelo menos seis meses, durante os quais a Enel poderá considerar a venda da concessão para evitar a rescisão.
As autoridades estão unidas em uma ação rigorosa contra a Enel, com o objetivo de garantir que os problemas de fornecimento de energia sejam solucionados. O governador e o prefeito de São Paulo se mostraram insatisfeitos com a situação, destacando a necessidade de uma resposta rápida da Aneel ao povo paulista. A continuidade da concessão da Enel em São Paulo pode estar em risco se as falhas persistirem, em meio a um cenário de crescente pressão política e social para melhorias nos serviços de energia elétrica.

