Aliado de Putin, Dmitri Kozak se opõe à guerra na Ucrânia

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Dmitri Kozak, ex-vice-chefe de gabinete de Vladimir Putin, expressou publicamente sua oposição à guerra na Ucrânia, rompendo uma aliança que perdurou por mais de três décadas. Durante uma conversa tensa com Putin, Kozak se recusou a acatar ordens que exigiam a rendição da Ucrânia, afirmando que não entendia os objetivos da invasão russa. Este episódio, que ocorreu durante os primeiros dias da guerra, revela um momento raro de dissidência em um governo conhecido pelo seu controle rígido.

Kozak, que ocupou posições de destaque na administração de Putin, tornou-se uma voz isolada contra a guerra, mesmo após renunciar ao seu cargo em setembro passado. Informações de fontes próximas a ele indicam que, apesar de sua saída do governo, Kozak ainda mantém um certo grau de influência e continua a se opor à condução da guerra. Sua resistência representa uma crescente tensão entre os aliados de Putin, que enfrentam críticas internas à política militar russa.

As implicações da dissidência de Kozak podem ser significativas, revelando uma possível divisão no círculo íntimo do Kremlin. À medida que a guerra na Ucrânia se prolonga e pressões externas aumentam, a postura de Kozak pode inspirar outros a questionar a estratégia de Putin. Mesmo sem críticas públicas, sua história destaca a complexidade e os desafios enfrentados por aqueles que ainda se mantêm próximos ao presidente russo em tempos de crise.

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