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Alfredo Díaz, ex-governador da Venezuela, morre em prisão; ONGs exigem investigação

Sofia Castro
Tempo: 1 min.

O ex-governador de Nueva Esparta, Alfredo Díaz, morreu na prisão em Caracas no dia 5 de dezembro de 2025. Ele estava sob custódia do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) desde 2024, e as autoridades alegaram que sua morte foi causada por um infarto. Entretanto, sua família e ONGs levantam dúvidas sobre as circunstâncias que precederam o falecimento.

Díaz permaneceu incomunicável durante um ano, sem acesso a visitas de familiares ou advogados, o que é considerado uma violação dos direitos humanos. A ONG Provea, ao se manifestar, responsabilizou o Estado pela morte do ex-governador e questionou a falta de assistência médica adequada. Relatos indicam que outras mortes de presos políticos ocorreram sob condições semelhantes, evidenciando as precárias condições de detenção no sistema prisional venezuelano.

A situação gerou uma onda de indignação entre opositores do governo, incluindo a líder Maria Corina Machado, que destacou um padrão de repressão estatal. A Anistia Internacional também pediu que tribunais independentes investiguem as violações de direitos humanos que culminaram na morte de Díaz. A expectativa é que esse caso traga à tona questões sérias sobre o tratamento de presos políticos na Venezuela e as obrigações do Estado em garantir seus direitos.

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