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Alerj avalia prisão de Rodrigo Bacellar por suposto vazamento de informações

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) se reúne na tarde desta sexta-feira (5) para discutir a prisão de Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, que ocorreu na quarta-feira (3). Ele é suspeito de ter vazado informações da Operação Zargun, que resultou na prisão do ex-parlamentar TH Joias, em setembro. A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente interino Guilherme Delaroli e publicada no Diário Oficial na quinta-feira (4).

A prisão de Bacellar, realizada pela Polícia Federal, está relacionada a indícios de que ele teria vazado informações para facilitar a atuação de organizações criminosas, especificamente o Comando Vermelho. Durante a operação, foram encontrados R$ 90 mil em dinheiro vivo em seu veículo. A investigação detalha que Bacellar pode ter colaborado para a manutenção de vínculos eleitorais com a facção, levantando sérias questões sobre a integridade do processo eleitoral no estado.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, argumenta que Bacellar tinha conhecimento prévio da operação e orientou o ex-parlamentar sobre a retirada de possíveis provas. O caso é tratado como crime permanente ligado a organização criminosa, o que permite a prisão de parlamentares mesmo sob imunidade. A decisão da Alerj poderá impactar não apenas a carreira política de Bacellar, mas também a configuração do poder legislativo no estado e suas relações com o crime organizado.

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