O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, manifestou a expectativa de que o adiamento da assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia seja breve. Em declarações a jornalistas, Alckmin enfatizou a importância do acordo, que abrange 720 milhões de pessoas e 27 países, e destacou a recente adesão da Bolívia ao bloco como um fator crucial para o Mercosul.
Alckmin também mencionou que o acordo representa uma oportunidade significativa para o comércio internacional, com um mercado avaliado em US$ 22 trilhões. Ele acredita que a assinatura do documento será um passo importante não apenas para o Mercosul e a União Europeia, mas também para a promoção do livre mercado e do multilateralismo a nível global. O vice-presidente se mostrou otimista em relação à agilidade na conclusão das negociações.
Além disso, Alckmin citou outros acordos recentes do Mercosul, como o firmado com Cingapura em 2023 e o previsto para o segundo semestre de 2025 com o EFTA, um bloco econômico que inclui países de alta renda. Essas negociações refletem a estratégia do Mercosul de expandir suas relações comerciais, o que poderá trazer benefícios econômicos significativos para a região.

