Rahmanullah Lakanwal, um afegão de 29 anos, declarou-se inocente das acusações de assassinato em uma audiência realizada por videoconferência do hospital onde se recupera, após um ataque a tiros em Washington que resultou na morte de um dos guardas nacionais. O incidente ocorreu na semana passada, e Lakanwal ficou ferido durante sua prisão, sendo detido sem direito a fiança pelo juiz responsável. A próxima audiência está agendada para 14 de janeiro de 2026.
O ataque, que ocorreu em 2 de dezembro de 2025, gerou uma onda de polêmica entre os partidos políticos nos Estados Unidos, especialmente devido à origem do acusado, que foi acolhido no país em setembro de 2021, após a retirada das tropas americanas do Afeganistão. Lakanwal, ex-membro de uma unidade especial das forças afegãs, havia solicitado asilo, que foi concedido em abril de 2025. A motivação por trás do ataque ainda não foi esclarecida, mas autoridades expressaram preocupação sobre uma possível radicalização do acusado.
O governo americano, sob a liderança do ex-presidente Trump, considera buscar a pena de morte se Lakanwal for considerado culpado. Além disso, houve um movimento para congelar decisões sobre concessão de asilo e ampliar restrições de entrada de cidadãos de determinados países. O caso levanta questões sobre segurança e a política de imigração dos Estados Unidos, especialmente em relação aos afegãos que foram evacuados após o retorno dos talibãs ao poder.


