Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi afastado em decorrência de investigações que o acusam de vazamento de informações sobre operações policiais. Ele, que é membro do União Brasil, enfrentou a prisão e foi liberado por seus colegas, mas deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de se comunicar com os demais investigados. Esse desenrolar de eventos acirrou a disputa política no estado, especialmente com o foco nas eleições de 2026.
A política fluminense, marcada por uma série de crises e trocas de liderança, agora observa de perto as movimentações em torno da sucessão do governo. O atual governador, que não pode se reeleger, já planeja candidatar-se ao Senado, o que deixa a cadeira do governo aberta para novos candidatos. A ausência de um vice-governador, após a nomeação do anterior para o Tribunal de Contas, intensifica a incerteza e a competição por influência na Alerj, onde novos nomes começam a surgir como possíveis sucessores.
Com a Alerj em uma posição decisiva, a escolha do próximo presidente da casa será feita por votação indireta, o que pode moldar a dinâmica eleitoral. Um nome em destaque é o de Nicola Miccione, atual chefe da Casa Civil, que possui o apoio do governador. Contudo, a pressão por um candidato com forte capital eleitoral é palpável, e outros deputados também buscam a indicação, indicando que as próximas semanas serão cruciais para a definição do futuro político do Rio de Janeiro.

