A Associação de Futebol Argentino (AFA) e seu presidente, Claudio Tapia, estão sob investigação por alegações de fraude e sonegação fiscal, o que gerou preocupação na Fifa a poucos meses da Copa do Mundo de 2026. Denúncias de apropriação indébita e enriquecimento ilícito levantam a possibilidade de intervenção política na AFA, potencialmente afetando a participação da atual campeã mundial no torneio que ocorrerá nos Estados Unidos, Canadá e México.
Recentemente, a Agência de Controle e Receita Aduaneira da Argentina apresentou uma denúncia contra a AFA, apontando a apropriação de 7,5 bilhões de pesos em impostos e contribuições previdenciárias. Segundo a auditoria, a AFA teria atrasado o pagamento de impostos por mais de 300 dias, utilizando recursos públicos para fins privados. Esse atraso é considerado um financiamento ilícito pelo uso de ativos não pertencentes à associação.
As investigações não param por aí, já que a polícia realizou operações em diversas casas noturnas e apreendeu veículos de luxo associados a dirigentes da AFA. Com múltiplas denúncias de lavagem de dinheiro e fraude, a pressão sobre a AFA aumenta, e as consequências podem ser severas, incluindo a possibilidade de exclusão do futebol internacional, afetando a reputação do país no cenário esportivo.