Os aeroportos da América Latina estão lutando para acompanhar o crescimento do tráfego aéreo, apresentando sérios problemas de infraestrutura. Filas intermináveis e acessos complicados são recorrentes, como observado em capitais da região, onde passageiros frequentemente enfrentam longas esperas para embarcar ou retirar bagagens. O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é um exemplo claro desse descompasso, especialmente em momentos de alta demanda.
Apesar de algumas modernizações, como a abertura de novos terminais em Bogotá e Ezeiza, as melhorias não são suficientes para resolver questões fundamentais, como o acesso eficiente e a organização interna. Em muitos casos, os aeroportos não estão preparados para o volume de passageiros que recebem, resultando em experiências frustrantes para os viajantes. O Aeroporto Luis Muñoz Marín, em Porto Rico, também ilustra essa realidade, com um aumento inesperado no número de passageiros que supera as previsões de capacidade.
Esses problemas não são meramente logísticos, mas refletem uma necessidade crítica de investimentos e planejamento estratégico na infraestrutura aeroportuária da América Latina. A situação exige soluções urgentes para garantir a segurança e a satisfação dos usuários, além de evitar que os aeroportos se tornem um entrave ao desenvolvimento do setor aéreo na região. Se medidas adequadas não forem tomadas, a experiência de voar na América Latina continuará a ser marcada por ineficiências e frustrações.

