O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta segunda-feira (22) que o Aeroporto Santos Dumont, localizado no centro do Rio de Janeiro, terá seu limite de passageiros ampliado a partir de 2026. A expectativa é que a capacidade aumente de 6,5 milhões para até 8 milhões de passageiros anuais, com a promessa de que isso não afetará o Aeroporto Internacional Tom Jobim, conhecido como Galeão.
Durante sua declaração, Costa Filho explicou que a decisão foi resultado de negociações que começaram em junho e envolveu diversos atores do setor, incluindo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Tribunal de Contas da União (TCU). O ministro destacou que a ampliação é crucial para o crescimento econômico do Rio de Janeiro, especialmente com o aumento do turismo internacional. No entanto, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, criticou a proposta, alegando que ela poderia prejudicar o Galeão, que viu um aumento no movimento de passageiros após a imposição de um teto no Santos Dumont.
As declarações de Costa Filho e Paes refletem um debate mais amplo sobre a política de aviação no Rio de Janeiro e suas implicações econômicas. A Anac, após as críticas de Paes, defendeu sua atuação como transparente e alinhada com as diretrizes do governo federal. A situação destaca a necessidade de um equilíbrio entre os dois aeroportos para garantir que ambos possam prosperar sem comprometer a qualidade dos serviços prestados aos passageiros.

