Na última semana, Adilson Barroso foi convocado para assumir a vaga deixada por Carla Zambelli na Câmara dos Deputados, após a renúncia desta. A decisão foi anunciada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, e se deu após a confirmação da perda do mandato de Zambelli, condenada pelo Supremo Tribunal Federal. Barroso, que é o primeiro suplente do PL em São Paulo, retorna ao legislativo em um momento conturbado da política nacional.
A renúncia de Zambelli foi provocada por uma condenação a 10 anos de prisão relacionada à invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça. Em meio a essa reviravolta, Barroso, que possui uma forte presença nas redes sociais e se identifica como bolsonarista, destaca-se como uma figura polêmica e influente dentro do Partido Liberal. Sua trajetória inclui passagens por diversas funções políticas, incluindo vereador e deputado estadual, refletindo uma longa carreira marcada por mudanças partidárias e estratégias de alinhamento ideológico.
Com a nova composição na Câmara, a expectativa é de que Barroso atue em consonância com os princípios do conservadorismo brasileiro e mantenha a proximidade com outros membros do bolsonarismo, como Michelle Bolsonaro e Nikolas Ferreira. A situação de Zambelli, que permanece detida na Itália, e as implicações legais de sua condenação podem influenciar o cenário político e a atuação de Barroso no futuro, especialmente em um contexto em que a confiança nas instituições é questionada.

