Em declarações recentes, Keith Kellogg, enviado especial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacou que um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia está ‘muito próximo’. Ele mencionou que a resolução do conflito depende da definição de duas questões importantes: o futuro do Donbas e da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, que atualmente está sob controle russo.
Kellogg expressou otimismo sobre o progresso nas negociações, afirmando que os esforços para resolver o conflito estão nos ‘últimos 10 metros’, um trecho que tradicionalmente se revela o mais desafiador. No entanto, representantes do Kremlin sinalizaram a necessidade de mudanças radicais nas propostas dos EUA, sugerindo que as conversas ainda enfrentam obstáculos significativos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também expressou preocupações sobre a legalidade da entrega de partes do Donetsk sem um referendo, destacando a complexidade da situação territorial.
As discussões em andamento refletem a delicada dinâmica de poder na região e a importância de um acordo que não apenas encerre as hostilidades, mas também estabeleça uma base sólida para a paz a longo prazo. A participação ativa dos EUA nesse processo é vista como um passo crucial, mas a resistência da Rússia e as exigências de Kiev são fatores que podem influenciar o desfecho das negociações. O mundo aguarda ansiosamente por desenvolvimentos que possam finalmente levar à estabilidade na Europa Oriental.