As ações da CSN e da CSN Mineração apresentaram quedas nesta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, com a CSN registrando uma baixa de 1,98% e a CSN Mineração de 3,47%. As quedas ocorrem após a CSN anunciar a venda de até 11,17% de sua participação na MRS Logística, movimentando até R$ 3,35 bilhões. Essa operação resulta na redução da participação da CSN na MRS de 18,75% para 7,59% do capital total.
A decisão foi vista como um passo positivo para a CSN, que busca desalavancar suas finanças e melhorar sua posição no mercado. O Bradesco BBI e o Morgan Stanley destacaram o impacto positivo da operação na CSN, mas apontaram que a CSN Mineração pode enfrentar dificuldades devido à queda na liquidez e à expectativa de preços mais baixos do minério de ferro. Além disso, a alavancagem da CSN deve cair nos próximos anos, o que pode ser benéfico para a empresa.
Por outro lado, a diminuição da liquidez da CSN Mineração levanta preocupações sobre sua capacidade de executar projetos de crescimento, como a mina Itabirito P15. A avaliação do mercado sugere que a CSN Mineração poderá enfrentar um cenário desafiador nos próximos anos, conforme as estimativas de alavancagem aumentam. Assim, enquanto a CSN parece estar em um caminho de recuperação, os desafios para a sua subsidiária minera podem impactar sua performance futura.