Na quinta-feira, 27 de novembro, a Venezuela revogou a licença de seis companhias aéreas, incluindo Gol e Latam, após a suspensão dos voos internacionais em resposta a um alerta de segurança emitido pelos Estados Unidos. As autoridades venezuelanas haviam dado um prazo de 48 horas para que as empresas retomassem as operações, mas a medida não teve efeito. A situação se intensificou, com a Venezuela acusando as companhias de se unirem a ações de terrorismo de Estado promovidas pelos EUA.
O alerta da FAA sobre o aumento da atividade militar na região levou as companhias aéreas a interromperem os voos, em um procedimento considerado padrão em áreas de conflito. Especialistas em segurança de voo, como Roberto Peterka, destacam que as medidas visam proteger passageiros e tripulantes. Além disso, a decisão de revogar as licenças pode afetar o preço das passagens em rotas que cruzam o espaço aéreo venezuelano, embora o impacto econômico geral seja considerado baixo.
As companhias aéreas afetadas não demonstraram intenção de retomar os voos, e a situação revela a fragilidade das operações aéreas na região. Com a revogação das licenças, a Venezuela pode ter que reconsiderar sua posição à medida que a normalização da segurança aérea se torna relevante. Especialistas afirmam que, no longo prazo, a Venezuela não poderá impedir os voos civis indefinidamente, e novas licenças poderão ser solicitadas.

