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Venezuela realiza manobras militares em meio a tensões com os EUA

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

Na quarta-feira, 12 de novembro, a Venezuela deu início a uma série de exercícios militares, definidos pelo governo como uma ‘mobilização maciça’ de suas forças armadas. As manobras ocorreram logo após a chegada do porta-aviões USS Gerald Ford à América Latina, elevando as tensões entre Caracas e Washington. O presidente Nicolás Maduro enfatizou a necessidade de um ‘preparo máximo’ diante do que considera ameaças externas.

O presidente Maduro também sancionou uma nova lei de defesa nacional, que integra a população e as forças armadas em um esforço conjunto de prontidão. Em um discurso no Parlamento, ele afirmou que o país deve estar preparado para defender seu território, ressaltando a importância da paz, mas também destacando a disposição para lutar, se necessário. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, classificou as manobras como uma resposta à ‘ameaça imperialista’ representada pela presença militar dos EUA na região.

Essas atividades militares refletem uma escalada nas tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos, que têm uma presença crescente no Caribe sob a justificativa de combater cartéis de drogas. A mobilização da Venezuela, que inclui a ativação de comandos de defesa que envolvem instituições civis e militares, pode gerar novos desdobramentos nas relações bilaterais. As consequências dessa situação poderão impactar a segurança regional e as dinâmicas políticas na América Latina.

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