O instituto de aviação da Venezuela notificou companhias aéreas internacionais que elas devem retomar os voos para o país dentro de 48 horas, caso contrário, poderão perder suas autorizações. Esta determinação surgiu em resposta ao cancelamento de voos por várias companhias, que se deu após alertas de segurança da Administração Federal de Aviação dos EUA sobre a situação no espaço aéreo venezuelano.
Nos últimos dias, companhias como Iberia, Gol e Avianca suspenderam suas operações, citando a deterioração das condições de segurança, exacerbadas pela crescente atividade militar na região. A Iata, que representa cerca de 350 companhias aéreas, criticou a decisão do governo venezuelano, afirmando que isso pode agravar ainda mais a já precária conectividade do país com o restante do mundo.
O aumento das tensões na Venezuela e o acúmulo de forças americanas na região levantam preocupações sobre a segurança das operações aéreas. Com a pressão para restabelecer os voos, as companhias aéreas enfrentam o desafio de equilibrar a conformidade com as exigências do governo e as preocupações com a segurança de seus passageiros.