A Venezuela, sob a liderança do presidente Nicolás Maduro, possui um vasto arsenal de armas de origem russa e células civis armadas, capazes de iniciar uma guerra de guerrilha. Apesar dessa capacidade militar, a possibilidade de um golpe de estado contra Maduro é considerada improvável por analistas, refletindo a estabilidade relativa do regime em um contexto de crescente pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos.
O contexto atual da Venezuela é marcado por tensões internas e externas, onde a oposição enfrenta dificuldades significativas para organizar uma ação efetiva contra o governo. A presença de armas russas e a mobilização de civis armados indicam que Maduro tem meios para resistir a qualquer tentativa de desestabilização, tornando o cenário político ainda mais complexo. Além disso, a resposta militar de Maduro a qualquer intervenção externa se torna uma consideração crucial para a política regional.
As implicações desse quadro são profundas, pois a persistente pressão dos EUA sobre o governo venezuelano pode levar a um agravamento das tensões. A incerteza sobre a estabilidade do regime de Maduro pode influenciar as relações internacionais na região, especialmente no que diz respeito ao apoio de aliados como a Rússia. Portanto, a situação na Venezuela permanece crítica, com desdobramentos que podem afetar não apenas o país, mas também a dinâmica geopolítica na América Latina.