Em 12 de novembro de 2025, o Vaticano desmentiu alegações de que Jesus Cristo teria aparecido 49 vezes na cidade de Dozulé, localizada na Normandia, França. As afirmações, feitas por uma mãe católica chamada Madeleine Aumont na década de 1970, incluíam instruções para a construção de uma cruz de 7,38 metros, que, segundo ela, deveria ser erguida para a remissão de pecados e salvação dos fiéis.
Desde os supostos eventos, que ocorreram entre 1972 e 1978, a Igreja já havia se manifestado de forma negativa. O bispo local, Jean-Marie-Clément Badré, e o Dicastério para a Doutrina da Fé reiteraram que não há sinais que autorizem a declaração das alegadas aparições como autênticas, além de alertar para os riscos de confundir a cruz com a Cruz de Jerusalém, o que poderia levar a interpretações errôneas da mensagem cristã.
A posição do Vaticano destaca a necessidade de vigilância contra interpretações milenaristas, enfatizando que a verdadeira essência da fé cristã não depende de manifestações físicas. A afirmação ainda reitera que a Cruz é reconhecida por atos de fé e conversão, e não por construções materiais, reafirmando a necessidade de discernimento espiritual em questões de crença.


