Atletas têm recorrendo à cetamina, um anestésico dissociativo, para o manejo da dor, uma prática que atualmente é legal, uma vez que a substância não consta na lista oficial de doping. Essa situação se torna ainda mais intrigante, considerando que a cetamina pode influenciar o desempenho atlético, embora seu uso não seja oficialmente sancionado. O fato de não estar classificada como doping levanta preocupações sobre a regulamentação e a necessidade de revisão das diretrizes de substâncias permitidas no esporte.
O uso da cetamina por atletas aponta para um desafio maior na definição do que constitui doping e como os medicamentos são regulamentados em competições. A substância, conhecida por suas propriedades anestésicas, é frequentemente administrada para tratar dores agudas, mas seu uso em contextos esportivos pode abrir portas para abusos e questões éticas. À medida que a discussão sobre sua inclusão na lista de doping se intensifica, as autoridades do esporte podem ser pressionadas a revisar suas políticas.
O futuro da cetamina no contexto esportivo dependerá de como as organizações de controle de doping responderão às novas evidências e práticas emergentes. A crescente popularidade do uso de medicamentos para alívio da dor entre atletas indica a necessidade de um debate mais abrangente sobre a saúde dos competidores e a integridade das competições. Assim, a questão não é apenas sobre a cetamina, mas sobre como o esporte pode equilibrar a eficácia do tratamento com a necessidade de manter a justiça competitiva.


