O governo da Ucrânia, liderado pelo presidente Volodymyr Zelensky, negou ter aceitado um plano de paz proposto por autoridades dos Estados Unidos, que inclui a entrega de territórios e a desistência de aderir à Otan. A declaração foi feita pela principal autoridade de segurança do país em resposta a informações de que Kiev havia concordado com a maioria dos termos em um esboço de 28 pontos apresentado por Washington.
O plano, que foi elaborado após consultas com um alto funcionário ucraniano, sugere uma série de concessões que a Ucrânia já havia anteriormente considerado inaceitáveis, incluindo a limitação de suas forças armadas e a suspensão da participação na aliança ocidental. Zelensky reconheceu ter recebido o plano, mas não fez comentários diretos sobre seus termos, destacando que as equipes ucranianas e americanas continuariam a trabalhar em busca de uma solução para o conflito.
As implicações desse cenário são significativas, pois o plano pode impactar a dinâmica das relações internacionais na região, especialmente diante da resistência ucraniana em aceitar condições que consideram uma rendição. Além disso, a exclusão de países europeus do processo de negociação levanta questões sobre a viabilidade de qualquer acordo duradouro, uma vez que a segurança da Ucrânia depende de alianças e garantias que envolvem seus parceiros ocidentais.


