Txai Suruí clama por voz ativa dos povos indígenas na COP30

Camila Pires
Tempo: 1 min.

A ativista Txai Suruí, reconhecida por sua atuação em fóruns internacionais, reiterou a necessidade de inclusão dos povos indígenas nas decisões da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Durante a Marcha Mundial pelo Clima, realizada em Belém no dia 15 de novembro, ela expressou que os povos tradicionais não se sentem devidamente representados nas discussões que afetam suas vidas e territórios.

Txai destacou os protestos ocorridos na Zona Azul da COP30 como um sinal claro da insatisfação indígena e enfatizou que a demarcação de territórios é um direito fundamental. A ativista, pertencente ao povo Paiter Suruí, celebrou a união de diferentes movimentos sociais na marcha, mostrando a força da luta pela preservação ambiental e pelos direitos dos povos originários.

Ao afirmar que a exploração de petróleo na Foz do Amazonas não é mais aceitável, Txai reforçou que a solução para as crises climáticas passa pelo reconhecimento e respeito aos direitos indígenas. A mobilização na marcha não apenas ecoou as vozes dos povos da floresta, mas também desafiou a COP30 a oferecer respostas efetivas às suas demandas.

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