O tufão Kalmaegi causou a morte de 66 pessoas nas Filipinas, de acordo com informações da Defesa Civil divulgadas nesta quarta-feira, 5 de novembro. A ilha de Cebu foi a mais afetada, onde moradores começaram a avaliar os danos em suas residências e negócios, severamente impactados pelas inundações. O vice-diretor da Defesa Civil, Rafaelito Alejandro, relatou que 49 das mortes ocorreram nessa região devastada.
A intensa chuva que precedeu a passagem do tufão, com 183 milímetros em apenas 24 horas, superou a média mensal de 131 milímetros. A situação em Cebu foi descrita pela governadora provincial, Pamela Baricuatro, como sem precedentes, ressaltando que a água se tornou a maior ameaça à população, superando até mesmo os ventos. Moradores relataram momentos de terror, com enchentes que transformaram as ruas em rios, arrastando veículos e causando destruições significativas.
As Filipinas, frequentemente afetadas por tufões, enfrentam um aumento na frequência e intensidade desses fenômenos, atribuídos às mudanças climáticas. Este evento trágico não apenas ressalta a vulnerabilidade da região, mas também acende um alerta sobre a necessidade urgente de políticas eficazes de mitigação de desastres e adaptação às novas realidades climáticas que ameaçam milhões de vidas e meios de subsistência.

