Na última quinta-feira, 27 de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o país adotará em breve medidas para conter os cartéis de drogas da Venezuela por meio de ações terrestres. Durante uma reunião virtual com membros das Forças Armadas, Trump enfatizou que os cartéis devem parar de enviar drogas para os EUA, informando que a abordagem terrestre se tornaria uma prioridade na luta contra o tráfico.
As operações militares dos Estados Unidos na região têm se intensificado, com o envio de embarcações de guerra e aeronaves, incluindo o porta-aviões USS Gerald R. Ford. O governo americano argumenta que essas ações visam combater o tráfico de drogas, enquanto o governo venezuelano, sob o comando de Nicolás Maduro, alega que as ações são uma tentativa de desestabilizar o regime. Recentemente, tanto Trump quanto Maduro indicaram que estão abertos à possibilidade de negociações, em meio a um cenário de crescente tensão militar.
A mobilização militar dos EUA representa um aumento significativo na pressão sobre a Venezuela, colocando em risco a estabilidade da região. As próximas ações dos Estados Unidos podem ter repercussões não apenas na relação bilateral, mas também no panorama político da América Latina. Observadores internacionais aguardam os desdobramentos e a resposta do governo venezuelano frente a essa escalada de tensões.

