Na segunda-feira, Donald Trump entrou com um pedido no Supremo Tribunal dos EUA para anular o veredicto de um júri que o considerou culpado de abusar sexualmente da escritora E. Jean Carroll em uma loja de departamentos de Manhattan, na década de 1990. O ex-presidente também foi considerado culpado de difamá-la após as alegações. Os advogados de Trump argumentam que a decisão de 5 milhões de dólares foi fundamentada em decisões evidenciais que favoreceram a narrativa da acusação.
Os advogados de Trump sustentam que as provas apresentadas pela defesa de Carroll eram inflamatórias e que o júri foi influenciado por uma série de rulamentos que não deveriam ter sido permitidos. Esta argumentação foi apresentada em um extenso documento de apelação ao tribunal mais alto do país. O caso, que já despertou intenso interesse público, levanta questões sobre a integridade do processo judicial e a influência das evidências apresentadas.
Caso o Supremo Tribunal decida a favor de Trump, isso poderá reverter o veredicto e impactar significativamente a reputação de Carroll e a imagem pública de Trump. O desdobramento deste processo pode também afetar a dinâmica política, especialmente com as próximas eleições presidenciais se aproximando. A decisão do tribunal é aguardada com grande expectativa e pode ter repercussões além do próprio caso judicial.