O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou na quarta-feira (12/11) uma proposta de lei orçamentária que encerra o shutdown mais longo da história do país, que durou 43 dias. O acordo, que foi aprovado pelo Congresso, restabelece as atividades do governo e cria um orçamento provisório até 30 de janeiro, permitindo que novas discussões sobre a alocação de recursos sejam retomadas.
Durante as semanas que antecederam a sanção, democratas e republicanos enfrentaram um impasse, especialmente em relação aos subsídios do Obamacare. A nova lei promete reverter cerca de 6 mil demissões e garantir que cerca de 670 mil funcionários federais retornem aos seus postos. Além disso, o setor de transporte aéreo, que sofreu consideráveis interrupções, começa a retomar a normalidade após a paralisação.
Apesar do fim do shutdown, o debate sobre os gastos com saúde e outras áreas essenciais está longe de ser resolvido. Trump declarou que não permitirá futuras “extorsões” em negociações orçamentárias, enquanto os republicanos se comprometem a discutir a extensão dos subsídios após a aprovação do orçamento provisório. O contexto político indica que novos desafios orçamentários podem surgir nas próximas semanas, especialmente com a pressão contínua sobre o financiamento de programas sociais.