No dia 12 de novembro de 2025, o presidente Donald Trump assinou uma lei que pôs fim à paralisação governamental mais longa da história dos Estados Unidos, após um impasse que durou 43 dias. A aprovação da medida na Câmara dos Representantes contou com o apoio da maioria republicana, que obteve 222 votos favoráveis, em contraste com 209 contrários. Trump declarou que a decisão envia uma mensagem de resistência à extorsão política, referindo-se à oposição democrata que, segundo ele, agiu de forma danosa durante a crise.
A paralisação orçamentária resultou na demissão temporária de centenas de milhares de funcionários públicos e provocou uma série de cancelamentos de voos, além de gerar angústia entre famílias que dependem de assistência governamental. O presidente da Câmara, Mike Johnson, criticou os democratas, sugerindo que suas ações foram intencionais e prejudiciais. O Escritório de Orçamento do Congresso estimou que a crise custou ao país cerca de 14 bilhões de dólares, destacando a gravidade da situação para a economia nacional.
Com o fim da paralisação, cerca de 670 mil funcionários que estavam afastados retornarão ao trabalho imediatamente, enquanto aqueles que atuaram sem remuneração receberão seus salários retroativamente. A divisão entre os democratas, com alguns apoiando a continuidade da paralisação e outros preferindo uma solução, ilustra as tensões internas que persistem no Congresso. Esse desfecho poderá influenciar as futuras negociações políticas e a dinâmica entre os partidos nas próximas eleições.