O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indultou pela segunda vez um membro da milícia envolvido nos distúrbios ocorridos no Capitólio em 6 de janeiro de 2021. O indulto beneficia Dan Wilson, que havia sido condenado por posse ilegal de armas de fogo, mas sua libertação não inclui a pena de cinco anos de prisão imposta por outro crime relacionado. O decreto presidencial, assinado na última sexta-feira, foi classificado como ‘pleno e incondicional’.
Wilson, que já havia sido perdoado anteriormente por Trump, expressou alívio por estar em casa após sete meses detido. Inicialmente, a administração Trump argumentou que o perdão não se aplicava a sua condenação por posse de armas, mas o Departamento de Justiça reconsiderou e decidiu que o indulto deveria abranger os crimes relacionados às armas, descobertos durante a investigação do FBI sobre os eventos de janeiro.
Trump tem minimizado a gravidade dos distúrbios, referindo-se ao evento como um ‘dia de amor’ por parte de seus apoiadores. A invasão ao Capitólio visava interromper a certificação da vitória do então presidente Joe Biden, refletindo a polarização política nos Estados Unidos. Essa ação de Trump em conceder indultos levanta questões sobre a responsabilidade dos envolvidos e o impacto nas futuras relações políticas no país.


