O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma nova lei que determina a liberação dos arquivos investigativos sobre Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais. A medida foi aprovada após uma rara coalizão bipartidária no Congresso, que pressionou Trump a agir, apesar de sua resistência inicial. Com isso, o Departamento de Justiça deve divulgar documentos significativos em até 30 dias, incluindo logs de voos e comunicações internas.
No entanto, a implementação da lei levanta questões sobre a transparência real das informações que serão divulgadas. O Departamento de Justiça poderá reter documentos se a liberação comprometer investigações em andamento ou expuser informações sensíveis, o que gera receios sobre a abrangência das revelações. Especialistas e legisladores expressam preocupações sobre as exceções na legislação, que podem permitir à administração limitar o que será efetivamente divulgado ao público.
A assinatura da lei é vista como um marco importante numa disputa que testou a influência de Trump dentro de seu próprio partido e oferece um passo positivo para as vítimas do tráfico sexual de Epstein. Contudo, a falta de mecanismos de fiscalização pode dificultar a responsabilização caso o Departamento de Justiça não cumpra a lei de forma adequada. A situação continua a evoluir, com a possibilidade de desdobramentos políticos e legais significativos no futuro próximo.