Na última sexta-feira (14), o presidente americano Donald Trump anunciou a redução de tarifas sobre diversas importações alimentícias, como carne bovina, tomates e café, por meio de um decreto assinado em resposta às crescentes preocupações com a inflação. As isenções entrarão em vigor retroativamente, a partir da meia-noite de quinta-feira, e têm como objetivo aliviar a pressão sobre os consumidores que enfrentam preços elevados nos supermercados.
Essa decisão marca uma mudança significativa na abordagem de Trump em relação às tarifas de importação, que ele havia defendido como uma forma de proteger a economia americana. O decreto também segue uma sequência de vitórias eleitorais dos democratas, que destacaram a acessibilidade econômica como um assunto prioritário nas recentes campanhas. Economistas observam que a inflação nos preços dos alimentos tem ligação direta com as tarifas impostas, e há preocupações de que esses custos possam aumentar ainda mais no próximo ano.
As implicações dessa medida são evidentes no cenário político e econômico dos EUA. A administração de Trump busca reverter a imagem negativa gerada pela inflação, enquanto líderes oposicionistas, como Richard Neal, criticam a estratégia tarifária anterior, sugerindo que ela contribuiu para o aumento dos custos. Com o decreto, Trump tenta demonstrar um comprometimento com a redução da carga financeira sobre os cidadãos, mas o impacto real ainda será avaliado à medida que os novos acordos comerciais forem implementados.