O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, anunciou a preparação de isenções tarifárias para alguns produtos alimentícios importados de países como Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador. A medida, que surge em um momento de crescente preocupação com o aumento dos preços dos alimentos, foi reportada pelo New York Times na quinta-feira, 13 de novembro. O objetivo é aliviar o custo de vida para os norte-americanos, especialmente após as recentes derrotas eleitorais do partido republicano, que suscitaram debates sobre a acessibilidade econômica.
As isenções se aplicariam a tarifas específicas introduzidas em abril, permitindo que empresas dos EUA tenham maior acesso a mercados latino-americanos. A alteração pode resultar na diminuição dos preços de itens essenciais como café e bananas, com a expectativa de que os benefícios sejam repassados aos consumidores. Autoridades do governo afirmam que os acordos comerciais devem ser finalizados nas próximas duas semanas, sugerindo que mais negociações estão em andamento para estreitar laços comerciais com outras nações da região.
Essa iniciativa pode ter implicações significativas para a economia dos países envolvidos e para o mercado de alimentos nos EUA. Com a pressão crescente sobre o custo de vida, o governo Trump parece focado em reverter a percepção negativa gerada pelas tarifas anteriores. Os acordos, que incluem compromissos de não taxar serviços digitais, também demonstram uma tentativa de equilibrar interesses comerciais e diplomáticos na América Latina.


