O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a ajuda à Nigéria seria suspensa se o governo nigeriano não tomasse medidas contra o assassinato de cristãos. Durante uma declaração em 5 de novembro de 2025, Trump sugeriu ações severas, incluindo uma possível intervenção militar, caso as atrocidades persistam. A situação escalou após a reinclusão da Nigéria na lista de países que violam a liberdade religiosa, provocando tensões nas relações diplomáticas entre as nações.
Na resposta, o governo nigeriano rejeitou a classificação dos EUA como um ‘país de preocupação especial’, argumentando que se baseia em dados imprecisos. O general Olufemi Oluyede, chefe do Estado-Maior da Defesa, destacou que a Nigéria enfrenta um problema de terrorismo, afetando tanto cristãos quanto muçulmanos. Além disso, o governo expressou disposição para receber assistência dos EUA, contanto que sua soberania seja respeitada.
As declarações de Trump e as reações nigerianas refletem um conflito mais amplo sobre a liberdade religiosa e a segurança no país. A Nigéria, com sua diversidade étnica e religiosa, continua a enfrentar desafios significativos relacionados à violência sectária. O desdobramento dessa situação poderá influenciar ainda mais as relações entre os dois países e a abordagem internacional ao extremismo religioso.

