O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em 17 de novembro que autorizaria ataques no México contra cartéis de drogas, se necessário. Em sua declaração no Salão Oval, Trump também indicou que, em algum momento, falaria com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reforçando a tensão entre os países. A declaração surge em um contexto de operações militares dos EUA no Caribe e Pacífico, visando combater o narcotráfico na região.
Trump criticou a falta de ação do México no combate aos cartéis e enfatizou a importância de qualquer medida que possa salvar vidas. O aumento da presença militar americana no Caribe, com a justificativa de enfrentar traficantes, tem sido um ponto de controvérsia, especialmente para a Venezuela, que vê essas ações como uma ameaça à sua soberania. As tensões aumentam à medida que Maduro reafirma sua disposição para dialogar, apesar das acusações de Washington sobre seu governo.
Essas declarações indicam uma escalada nas relações entre os Estados Unidos e a Venezuela, com Trump não descartando a possibilidade de enviar tropas para o país sul-americano. A primeira-ministra de Trinidad e Tobago negou que os EUA tenham solicitado seu território para lançar ataques. A situação continua a evoluir, com implicações potenciais para a segurança regional e a política externa dos EUA na América Latina.


