A Justiça do Rio de Janeiro autorizou, em 4 de novembro, a transferência de dez líderes do Comando Vermelho para penitenciárias federais de segurança máxima. Apesar da autorização, os criminosos deverão permanecer no estado até que a Justiça Federal finalize os trâmites necessários para a efetivação do deslocamento. A medida foi solicitada em resposta a uma megaoperação realizada nas comunidades do Alemão e da Penha.
A Polícia Penal Federal já se prepara para a transferência, que será feita de forma escalonada sob forte esquema de segurança. O objetivo é garantir a desarticulação dos contatos entre esses chefes, que foram submetidos a um estudo técnico para definir a melhor alocação, evitando assim a comunicação entre eles. O modelo adotado segue o que já foi utilizado para outros líderes do tráfico, como Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar.
O impacto dessa medida pode ser significativo no combate ao tráfico de drogas na região, uma vez que os líderes têm forte influência nas suas respectivas áreas de atuação. A transferência pode também gerar novas estratégias de resistência por parte das facções criminosas, exigindo um monitoramento contínuo por parte das autoridades. A situação permanece em evolução, e novos desdobramentos são esperados nas próximas semanas.

