O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, expressou preocupações sobre a posição do país na corrida pela computação quântica, afirmando que “a história não nos perdoará” se não agirmos. Em um evento recente, Blair destacou a importância dessa tecnologia emergente para inovações em áreas críticas, como o desenvolvimento de medicamentos e a modelagem do clima. Ele chamou a atenção para o fato de que o Reino Unido precisa urgentemente investir em capital de alto risco e infraestrutura para capitalizar sua liderança em pesquisa quântica.
Blair não está sozinho em suas preocupações. O ex-líder do Partido Conservador, William Hague, também alertou que a falta de investimento pode comprometer os benefícios que a computação quântica pode trazer. Ambos os líderes ressaltaram que, embora o Reino Unido tenha um histórico forte em pesquisa quântica, a conversão dessa liderança em aplicações práticas exige um ambiente favorável ao investimento e à inovação tecnológica. Essa situação é preocupante, especialmente em um momento em que outras nações estão rapidamente avançando nessa área.
As implicações desse alerta são significativas, não apenas para a economia britânica, mas também para sua posição global em ciência e tecnologia. Se o Reino Unido não agir rapidamente, poderá perder oportunidades valiosas de desenvolvimento e inovação, colocando em risco sua competitividade internacional. A chamada de Blair e Hague para ação deve servir como um catalisador para um debate mais amplo sobre a importância do investimento em tecnologia de ponta e a necessidade de criar um ecossistema que suporte a inovação no país.

