A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, anunciou que a discussão sobre a meta fiscal, com foco no centro ou piso, está superada, graças ao apoio do Congresso Nacional. Durante uma entrevista, ela enfatizou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já permite uma abordagem mais flexível, permitindo que cortes sejam feitos sem contingenciar a meta fiscal. Tebet também mencionou que a expectativa é de que o governo não mude a meta fiscal para 2026, mantendo a confiança na aprovação de medidas que aumentem a arrecadação.
Além disso, a ministra destacou a importância de refletir o trabalho realizado pelo governo e pelo Banco Central em uma eventual redução da taxa de juros, a Selic. Ela acredita que a autoridade monetária deve começar a reduzir as taxas a partir de janeiro de 2026, considerando a atual situação econômica e a necessidade de estimular o crescimento. Tebet elogiou a visão do presidente do Banco Central, ressaltando que a sensibilidade na condução da política monetária é fundamental neste momento.
Com o apoio do Congresso e a perspectiva de uma arrecadação robusta, o governo busca garantir a sustentabilidade fiscal e a estabilidade econômica. A ministra reafirmou a determinação do governo em cumprir as metas estabelecidas, apontando para um futuro otimista em relação à economia brasileira. A expectativa é que essas medidas contribuam para um ambiente econômico mais favorável e para a recuperação financeira do país.


