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Teatro de Sombras Retrata a Resistência Feminina em ‘Rainha Vashti’

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A diretora argentina Olga Gómez apresenta ‘Rainha Vashti’, uma adaptação do poema de Myriam Fraga, que estreia na próxima quinta-feira, 13, no Museu de Arte Moderna de Salvador. A peça explora a história de Vashti, que desobedece o rei persa Assuero e é banida, simbolizando o silenciamento da voz feminina em contextos de poder. A montagem, que utiliza a técnica do teatro de sombras, é dirigida e criada por Olga, que traz 28 anos de experiência com o grupo A Roda.

Olga se aproximou da obra de Myriam não apenas como leitora, mas também como artista visual, mantendo viva a tradição do teatro de sombras. A peça é uma representação da luta contra o silenciamento das mulheres, onde a sombra se torna uma metáfora poderosa. Com uma trilha sonora composta por Uibitu Smetak, a encenação busca dialogar com o universo da narrativa, trazendo à tona a dualidade entre força e fragilidade.

O espetáculo, que conta com a atriz Rita Assemany e outros animadores, promete uma experiência lúdica e mágica ao público. Para Rita, a escolha de Vashti como protagonista é uma reflexão sobre o poder e a resistência feminina. Com isso, ‘Rainha Vashti’ se transforma em uma homenagem à coragem e à poesia, desafiando o silenciamento e celebrando as vozes que se levantam.

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