Na segunda-feira, as taxas dos DIs no Brasil caíram significativamente, com a taxa para janeiro de 2035 registrando 13,50%, uma redução de 10 pontos-base. Essa movimentação no mercado brasileiro ocorreu em meio a expectativas de que a paralisação do governo dos Estados Unidos, que já dura 40 dias, poderá ser encerrada em breve. O Senado dos EUA avançou com um projeto que visa financiar o governo até o final de janeiro de 2026.
A redução nas taxas também reflete um aumento na demanda por ativos de risco, como ações e títulos de países emergentes, à medida que os investidores buscam oportunidades com o possível fim da crise fiscal nos EUA. A taxa do DI para janeiro de 2028 caiu para 13,055%, indicando uma busca generalizada por investimentos mais arriscados. Além disso, o ministro da Fazenda brasileiro afirmou que a arrecadação federal pode levar o governo a cumprir a meta de resultado primário zero.
Os desdobramentos dessa situação mostram uma interação entre as economias brasileira e norte-americana, com impactos diretos no mercado financeiro local. A expectativa de um retorno à normalidade na política fiscal dos EUA está permitindo que os investidores se sintam mais confiantes, o que pode resultar em ajustes adicionais nas taxas de juros no Brasil. O cenário continua a ser monitorado, especialmente à medida que novas informações emergem sobre a situação fiscal nos Estados Unidos.


