As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) no Brasil subiram na segunda-feira, 17 de novembro, em uma sessão caracterizada por realizações de lucros pelos investidores. A taxa do DI para janeiro de 2028 atingiu 12,95%, enquanto a de janeiro de 2035 ficou em 13,5%. O cenário foi influenciado pela divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que apresentou queda de 0,2% em setembro, superando as previsões do mercado.
O IBC-Br, considerado um importante indicador da atividade econômica, sinaliza uma desaceleração significativa, com uma contração de 0,9% no terceiro trimestre em comparação ao trimestre anterior. Economistas, como o economista-chefe de uma instituição financeira, destacam que esses dados podem impactar as projeções de crescimento para o PIB. Apesar dos resultados negativos, a curva de juros não reagiu de forma acentuada ao indicador, mantendo um clima de cautela entre os investidores.
O mercado continua a monitorar a política monetária do Banco Central e as expectativas em relação à Selic, que se mantém em 15%. A atenção também se volta para os dados econômicos que serão divulgados nos Estados Unidos, com investidores aguardando indicações sobre as futuras decisões de juros do Federal Reserve. O cenário atual reflete um ambiente de incerteza e necessidade de adaptação às novas realidades econômicas.


