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Taxa de aluguel de ações da Hapvida atinge 39,1%, a 2ª maior da B3

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

A taxa de aluguel de ações da Hapvida subiu drasticamente para 39,1% ao ano, posicionando-se como a segunda maior da B3, ficando atrás apenas da Ambipar, cuja taxa é de 105,3%. Essa alteração significativa ocorreu em um curto espaço de tempo, já que a taxa era de apenas 0,1% uma semana antes. A forte oscilação evidencia uma mudança no comportamento dos investidores em relação à empresa.

Esses números sugerem um aumento nas apostas contra a Hapvida, com gestores de recursos utilizando a prática de aluguel de ações para se beneficiar da expectativa de queda no preço das ações. O volume de ações vendidas a descoberto pela empresa cresceu para R$ 1,278 bilhão, representando 15,7% do total de ações circulantes, o que é considerado um nível alto de “short interest”. Esse aumento nas posições vendidas pode indicar uma desconfiança generalizada sobre a saúde financeira da companhia e suas perspectivas futuras.

As implicações desse cenário incluem uma potencial pressão adicional sobre o preço das ações da Hapvida, especialmente se ocorrer um “short squeeze”, quando investidores que apostam na queda precisam comprar ações para cobrir suas posições, levando a um aumento no preço. O relatório da XP ressalta que um alto nível de vendas a descoberto frequentemente sugere um sentimento pessimista entre investidores institucionais, o que pode afetar a confiança do mercado na empresa a longo prazo.

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