O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reiterou, em 3 de novembro, sua proposta de enquadrar facções criminosas como organizações terroristas. A declaração ocorreu durante a discussão sobre o Projeto de Lei Antifacção, que foi recentemente enviado ao Congresso pelo governo federal. Tarcísio enfatizou que o objetivo é elaborar um texto robusto que fortaleça a segurança pública no estado.
Durante a coletiva, Tarcísio mencionou que o projeto do governo não classifica essas facções como terrorismo, mas propõe o endurecimento das penas e novos mecanismos de investigação. O governador criticou a atuação de grupos que impõem o medo nas comunidades, afirmando que é necessário punir severamente aqueles que causam terror à sociedade. Ele também destacou a importância de revisar as penas para evitar que criminosos reincidentes voltem rapidamente às ruas.
Tarcísio anunciou a formação de um consórcio entre os governadores de direita dos Estados do Sul e Sudeste, com o intuito de facilitar a troca de informações entre as polícias e promover operações conjuntas. A integração entre as forças de segurança, segundo ele, é crucial para enfrentar o crime organizado de maneira mais eficaz. Com isso, o governador busca não apenas fortalecer a segurança pública, mas também garantir um sistema penal mais eficaz e justo.

