O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) deve ser classificado como um grupo terrorista pela legislação brasileira. A declaração ocorreu durante uma agenda no interior do estado, onde Tarcísio lembrou as ações violentas de 2006, que incluíram incêndios e rebeliões, como justificativa para essa classificação.
Tarcísio enfatizou que a mudança no entendimento jurídico das organizações criminosas ajudaria a agravar a penalização dos envolvidos, dificultando o acesso a benefícios legais. Ele argumentou que aumentar o custo do crime é essencial para proteger a população, que se sente ameaçada pelo domínio do PCC e outras facções. Segundo o governador, essa classificação também permitiria um tratamento penal mais rigoroso contra os criminosos.
Ao final, Tarcísio destacou que a sociedade está cansada de ser controlada pelo crime organizado e que ações como a realizada na Baixada Santista exemplificam o esforço do governo em combater a criminalidade. A proposta de endurecer as penas e ajustar a legislação reflete um movimento em direção a uma resposta mais contundente às atividades ilícitas no estado, visando restaurar a segurança pública.

