O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) seja classificado como grupo terrorista, em declarações feitas em Mirandópolis no último sábado. Ele argumentou que essa classificação é necessária para endurecer as penas contra a facção e aumentar o custo do crime, referindo-se aos ataques do PCC em 2006 como um exemplo do terrorismo em ação no estado.
Tarcísio destacou a importância de reclassificar as ações do PCC, que inclui a imposição de terror às comunidades e a destruição de bens públicos. Ele acredita que essa mudança legal permitirá penas mais severas, dificultando o acesso a benefícios como progressão de pena. A proposta está sendo debatida na Câmara, onde um projeto de lei já está em discussão, podendo trazer mudanças significativas na legislação atual.
Se aprovada, a nova classificação poderá resultar em um aumento significativo das penas para membros de facções criminosas, passando de três a oito anos para doze a trinta anos de prisão. Essa mudança é vista como um passo importante na luta contra o crime organizado no Brasil, especialmente após recentes eventos violentos no Rio de Janeiro. O debate sobre o enquadramento de organizações criminosas como grupos terroristas se intensifica, com implicações diretas na segurança pública e na atuação policial nas fronteiras.

