A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, na terça-feira, 11 de novembro, prorrogar a suspensão que isenta a administração de Donald Trump de pagar benefícios alimentares enquanto o Congresso busca resolver a paralisação do governo. Essa decisão permite que Trump evite o uso de fundos de contingência para realizar pagamentos de bilhões de dólares aos estados, essenciais para a distribuição de cupons de alimentos a milhões de cidadãos americanos.
No contexto atual, um tribunal inferior havia determinado que o governo deveria financiar completamente o Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP) até novembro. No entanto, uma juíza emitiu uma suspensão administrativa, dando mais tempo ao sistema judicial para revisar o pedido do governo de reter esses recursos. A situação se complica com a paralisação das agências do governo, após a falta de aprovação de fundos pelo Congresso desde 30 de setembro.
O Senado aprovou um projeto de lei na segunda-feira para financiar o governo até janeiro, mas a medida ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Representantes e sancionada por Trump. A continuidade da suspensão dos benefícios alimentares levanta preocupações sobre o impacto social dessa decisão, especialmente para os quase 42 milhões de americanos que dependem do SNAP para suas necessidades alimentares, em um momento crítico de instabilidade econômica.