A Suprema Corte dos Estados Unidos deve iniciar, no dia 5 de novembro, a análise da legalidade do uso de poderes emergenciais pelo presidente Donald Trump para aplicar tarifas sobre importações. Essa decisão poderá afetar a autoridade presidencial em temas comerciais e influenciar a arrecadação do governo, que espera receitas de US$ 50 bilhões em tarifas ao longo de 2025.
A pressão política e empresarial contra essas tarifas tem crescido, com cerca de 40 petições apresentadas à Corte por grupos que se opõem a essas medidas. A Câmara de Comércio dos EUA, a principal associação empresarial do país, destacou os danos econômicos significativos que as tarifas têm causado a empresas de diferentes tamanhos, levando a uma maior incerteza no mercado e ao adiamento de investimentos.
O resultado deste julgamento pode redefinir a capacidade de futuros presidentes de agir unilateralmente em política comercial, transferindo mais poder ao Congresso. Apesar de Trump não comparecer à audiência, ele considera o caso de extrema importância, com expectativas de que a Corte leve semanas para deliberar e anunciar seu veredicto.