O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (25), em Brasília, que o ex-presidente Jair Bolsonaro começará a cumprir uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão. A condenação foi resultado de sua participação na tentativa de golpe de Estado, com o cumprimento sendo realizado na Superintendência da Polícia Federal, onde ele já se encontra detido desde o dia 22 de novembro, após o trânsito em julgado da ação penal.
A condenação de Bolsonaro foi baseada na liderança de uma organização criminosa que visava subverter o Estado Democrático de Direito. Além dele, outros réus do núcleo 1 também tiveram suas penas confirmadas, com condenações que variam de 16 anos a 26 anos, incluindo figuras como Walter Braga Netto e Almir Garnier. A execução das penas se dá em diferentes locais em Brasília e no Rio de Janeiro, conforme determinado pelo STF.
Essa decisão do STF não apenas marca um momento significativo na política brasileira, mas também levanta questões sobre o futuro político de Bolsonaro e suas possíveis repercussões. A prisão de Bolsonaro, que ocorreu após a violação de sua prisão domiciliar, poderá gerar uma onda de reações entre seus apoiadores e adversários. A situação dos outros condenados e a resposta do público à decisão judicial permanecem em foco, enquanto o país observa os desdobramentos dessa crise política.