O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou em 25 de novembro de 2025 o trânsito em julgado das condenações do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos outros integrantes do núcleo da trama golpista. Com essa decisão, não há mais possibilidade de recursos, e as penas passam a ser executadas, com Bolsonaro permanecendo sob custódia na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Na sentença, Moraes confirmou que os acórdãos divulgados em 18 de novembro se tornaram definitivos, resultando em uma condenação de 27 anos e 3 meses de prisão para Bolsonaro. Enquanto isso, outros condenados, como Anderson Torres e Alexandre Ramagem, buscam alternativas para não serem transferidos para o presídio da Papuda, mas a rejeição a pedidos de prisão domiciliar pelo Supremo indica um cenário complicado para a defesa.
Com o fim da fase recursal, espera-se agora a formalização do cumprimento das penas. Os defensores reconhecem que havia o risco de Moraes declarar o trânsito em julgado antes da apresentação de embargos infringentes, e a situação dos demais condenados, incluindo militares, continua a ser avaliada em Brasília, onde os desdobramentos legais estão em andamento.