O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento uma ação penal que envolve acusações de corrupção passiva e organização criminosa contra dois deputados federais e um suplente do PL. A decisão foi anunciada na quinta-feira, 27 de novembro de 2025, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede a condenação dos acusados por supostas cobranças de propina. O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do STF, será responsável por marcar a data do julgamento.
Os parlamentares envolvidos, Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e o suplente Bosco Costa, são acusados de solicitar R$ 1,6 milhão em propinas para a liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar, no Maranhão, entre janeiro e agosto de 2020. Durante a tramitação do processo, os acusados negaram as acusações, alegando falta de provas e afirmando que as evidências apresentadas são frágeis e desfundamentadas. A defesa de Pastor Gil contestou a legalidade das provas obtidas na investigação, argumentando que o caso deveria ter sido analisado no STF desde o início.
As implicações desse julgamento podem ser significativas para a imagem do PL e para a confiança pública nas instituições. A ação destaca a crescente preocupação com a corrupção no Brasil e as possíveis consequências legais para os envolvidos. Além disso, o desdobramento do caso poderá influenciar a dinâmica política no Maranhão, especialmente em um contexto em que a transparência e a ética nas práticas políticas estão sob escrutínio.

