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Simulação digital do cérebro avança pesquisa sobre Alzheimer e epilepsia

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

Cientistas do Instituto Allen, em colaboração com a Universidade de Eletrocomunicações do Japão, criaram uma simulação detalhada do cérebro de um rato, utilizando o supercomputador Fugaku. Esse projeto inovador possibilita o estudo de doenças como Alzheimer e epilepsia de forma virtual, sem a necessidade de tecido real para experimentação. A pesquisa foi divulgada em 18 de novembro de 2025 e promete revolucionar a neurociência ao permitir uma análise mais aprofundada do funcionamento cerebral.

A simulação reproduz quase dez milhões de neurônios e bilhões de sinapses, permitindo investigar a propagação de doenças e o impacto das ondas cerebrais na cognição. O Fugaku, um dos supercomputadores mais poderosos do mundo, foi fundamental para processar a imensa quantidade de dados necessários para essa réplica digital. Segundo especialistas, essa abordagem pode acelerar a descoberta de novos tratamentos e terapias em ambientes seguros e controlados.

As implicações dessa pesquisa são vastas, pois podem abrir caminho para modelos ainda mais complexos, incluindo simulações do cérebro humano. A colaboração internacional entre instituições de pesquisa destaca a importância da união de ciência e tecnologia na busca por soluções para doenças neurológicas. O sucesso deste projeto pode transformar o cenário das pesquisas em neurociência, tornando os estudos mais éticos e eficazes.

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